Depois de mantê-los incógnitos ou de me acostumar a usar os sites alheios, não vejo, enfim, porquê não publicá-los (e se não tinha feito isso até agora foi por pura preguiça).

Sempre que escrevia uma crítica ou crônica, invariavelmente, se não fosse publicado pelos pequenos jornais de minha cidade, ficava guardado no meu HD. São vários textos que tenho e que, por falta de oportunidade ou por não me dispôr a lidar com eles num blog, ficaram guardados até agora. Tomo então a inciativa de dar-lhes luz e publicidade através da internet.

Tenho resenhas de livros também, mas não vejo ainda oportunidade de incluí-las aqui. Continuam espalhadas por sites afora.

Quanto aos contos, são prativamente a razão disso tudo. Depois de algum tempo escrevendo para o Leia Livro, site mantido pela Secretária de Estado da Cultura, de São Paulo, creio já ter amadurecido bastante para tentar manter, por minha própria iniciativa, um blog literário que suporte meus textos curtos.

Textos longos mantenho no meu outro blog, criado exclusivamente para divulgar os livros de minha saga de fantasia A Fome de Íbus, cujo primeiro livro, o Livro do Dentes-de-Sabre, pode ser adquirido pela internet.

Tomo a liberdade de, às vezes, incluir textos que pertençam a terceiros (o que contraria frontalmente a proposta original deste blog. Fazer o quê? Farei isso quando achá-los tão bons e oportunos, que se torne premente sua divulgação ante meus próprios dogmas). Cometerei esta indiscrição alegremente, descaradamente e sem dó, disseminando suas idéias e inteligência. Vou logo pedindo licença e perdão aos autores.

Assim, sem encontrar mais oposição (minha própria), que justique o contrário, nasce o Charranspa (que não significa nada além de ter sido um dos meus apelidos de infância).

Tomo este meu velho pseudônimo como tema e batizo este espaço.

Está feito.

Albarus Andreos

Junho de 2007.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Carta a uma Agente Literária

Por Albarus Andreos
em 09/ 02/ 2007.

Também escrevo sobre fantasia. Sou apaixonado por elfos, dragões e bruxos. Contudo meu livro não tem aceitação por nenhuma editora. Recentemente resolvi partir para um gasto maior de meu suado dinheirinho contatando uma agente literária (quem sabe poderia fazer por mim algo que eu mesmo já não houvesse feito). Minha surpresa foi a reação desta agente, após o primeiro telefone, quando disse que meu livro era de fantasia, ao estilo de "O Senhor dos Anéis" de Tolkien (ninguém diz que escreve romance policial "ao estilo de Sherlock Holmes, de Conan Doyle", mas se você não explicar o que é fantasia, nem um agente literário sabe o que é...). O texto que reproduzo abaixo vem de partes do e-mail que mandei pra ela:


"Olá Marisa,

Fiquei decepcionado. Não com você, em especial, mas com a situação toda. Você foi sincera, o que não poderia ser diferente. Você faz um tipo de trabalho, mas não faz milagre, não é? É necessário dizer ao cliente (ou possível cliente) coisas duras, às vezes. Acredito que ao ouvir (o pouco que foi), sobre meu livro já tenha visto que não dá. Mas deixe-me explicar melhor essa coisa de decepção...

De repente, depois de tantos “nãos” e “silêncios” de tantas editoras, ouvi isso também de uma agente literária que, teoricamente, trabalharia para mim. Seu trabalho seria exatamente convencer uma editora que valeria a pena me publicar, mas se nem você acredita nisso, então não tem jogo, mesmo. Nem pôs os olhos no meu livro e já sabe que não vai dar caldo. Isso ofende, mas sei perfeitamente que não é sua intenção. Sua experiência já lhe diz isso, Já conhece o que dá e o que não dá. De certa forma, isso já é bem definitivo e não precisei pagar por isso, não é? Obrigado. Entendo suas exigências e que já pode escolher o trabalho que melhor lhe convém. Agradeço por já dizer isso de início, e não ficar enrolando já sabendo que não dá. Poderia tirar alguma grana de mim usando de má fé, se quisesse. Foi através de muito trabalho que atingiu o patamar em que está. Por sua competência. É uma pena que não possamos trabalhar juntos.

Só não posso dizer que aprendi alguma coisa com isso. Que me convenci. Vou continuar tentando. Teimosia... Ou insistência, mesmo.

Após ter tido tantos gastos com uma obra que sequer chegou a ser publicada (leitura crítica, revisão editorial, beta-readers, impressão de dezenas de cópias e despesas postais para o envio a incontáveis editoras) houve ainda o desgaste emocional e o empenho de energia, inútil diante de tantas negativas e decepções. O papo com você não doeu tanto assim (que melodrama, não?). Só é difícil ver isso como realidade. Pra mim não é... Se vou aprender de alguma forma dolorosa, preciso pagar pra ver. Eu acho que dá certo.

Sou engenheiro, e a imagem do autor que faz tudo por sua obra, vendendo carro e apartamento para ver um sonho realizado está longe de meu tipo pessoal. Contudo, até concordaria em realizar gastos proibitivos, caso fosse necessário para a divulgação, propaganda ou para tornar meu livro um sucesso. Acho que se vende até geladeira para esquimó, se você for o vendedor certo, se usar os argumentos certos, se mostrar os pontos certos. Acha que com o Dan Brown foi diferente? Não precisa enganar ninguém, só tomar aquilo como desafio pessoal e profissional.

O mais próximo que cheguei de ser publicado foi um aceite condicional da Editora Novo Século, que na verdade consistia em publicação em parceria onde deveria arcar com gastos na ordem de doze mil reais com uma primeira edição, sendo que edições subseqüentes seriam por conta da editora, se fosse o caso.

Projetos em parceria estão fora de cogitação, por enquanto, embora a editora tenha me incluído no rol de “Novos Talentos da Literatura Brasileira” (nome da coleção em que me incluiria) aceitando a proposta de publicação com a Novo Século ou não.

Meu contato com você é porque, após quatro anos de espera basicamente infrutífera, volto a cogitar realizar mais gastos, sendo agora com a opção por um agente literário, que pudesse me mostrar caminhos mais diretos para a publicação de meu livro. Contudo, sua posição parece ser a de que isso seria desperdício de tempo e dinheiro, tendo em vista a temática do que escrevi. Seria por causa do nome em português? Imaginei que fosse, e por isso o livro foi registrado junto a BN e o mando para as editoras sob o pseudônimo de Albarus Andreos.

Teria mais perguntas a lhe fazer, mas confesso que fiquei perdido no telefonema. Sua posição parecia desconfortável em me recusar. Propus não fazer a sua leitura crítica, uma vez que já havia feito uma, mas a pergunta seguinte seria se além da leitura crítica (e a hipótese de ser aceito), teria outros gastos (além da porcentagem com a venda dos livros, mas aí já estaria vendendo. Um abraço!).

Relembrando: trata-se de obra de ficção do gênero de fantasia, ao estilo de “O Senhor dos Anéis” ou “o Hobbit” de J. R. R. Tolkien, com elfos, bruxos e dragões. Quatro livros, já prontos, que juntos formam a saga A Fome de Íbus, sendo que o primeiro livro é o Livro do Dentes-de-Sabre, com cerca de 300 páginas, sem contar adicionais como mapa e glossário dos termos, personagens e locais, já feitos."

Como podem ver, não é nada fácil convencer um agente a trabalhar seu livro de fantasia. Imagina convencer uma editora a publicá-lo.

19 comentários:

Unknown disse...

Olá Albarus, Boa tarde.

Li sue comentário ao "acaso", será? Me interesso pelo seu livro, pois sou uma agente vendedora de sonhos transformados em realidade, deixo a fantasia para as obras de meus queridos autores, que os considero como extensão de minha própria alma poética.
Estou à dsiposição: diana.doml@gmail.com
Bjks, luz e paz!
Diana

Anônimo disse...

Boa tarde Albarus.
Nossa, seu comentário é chocante. Assim como você também sou escritora, tenho uma trilogia quase terminada e venho buscando caminhos e opções para publicação. Assim como você, já tive muitos gastos, muitas tristezas, mas não perco a vontade de continuar. Mas me surpreende a atitude de profissionais que deveriam agir ao nosso favor, para quem nos voltamos quando ninguém mais quer nos ouvir(editoras, nesse caso). Estou partindo agora para uma busca de agentes literário, por enquanto tive um retorno positivo de email, me solicitando envio de algum material, e fico na torcida por voc~e, por mim e pelos outros. Acredito, sinceramente, que existe espaço no mercado para muitos, e sei que ainda nos encontraremos numa dessas ocasiões. Fiquei com muita vontade de ler seu livro, curiosa de verdade, e sei que ainda ouvirei falara muito de você.
um abraço imenso e deixo aqui meu email: gsas71@hotmail.com.
Vamos conversar mais.
Um abraço

Carmelita disse...

Albarus,
Estou também a procura de um agente e fiquei muito desanimada com o seu desabafo.
Como é difícil editar livro em nosso país, considerado, analfabeto literário. Achava que o autor ficaria apenas no mundo das idéias... grande engodo!
Desejo que uma grande editora abre as portas para você, pois me parece que sua obra é digna de oportunidade.
Gostaria de lê-la.
Boa Sorte!
Carmelita Chaves
carmell.c@gmail.com

Unknown disse...

Que bom que temos com quem nos sentir solidários. Também sou escritora, tenho uma obra de auto-ajuda na quarta edição, e mesmo assim estou enfrentando a mesmas dificuldades que vocês, isso porquê quero ver publicado as minhas outras obras do gênero ficção.E pasmem, é um não atrás do outro.Mas sigo muito confiante, sei que algum agente do tipo raro e ousado vai querer apostar em mim, sendo assim, desejo a todos nós escritores iniciantes muita força e persistência para diblar os percalços do caminho e por fim, ver nosso trabalho reconhecido.A propósito, Minhas obras também é do reino da fantasia"TRÁFICO DE ALMAS" e "O CAMALEÃO DOURADO"...Posso garantir que se trata de algo tão interessante como o de vocês caros colegas. Mas nada de desânimo, sigamos em frente...Abraços a todos.

Carmelita disse...

Reflexão de uma nova autora.

Hoje, revendo a realização de um grande desejo - editar meu livro - penso que talvez tenha nascido no país errado. Não apenas eu, mas todos aqueles que sonham em se aventurar no mundo das letras. Esses não poderiam morar em um país onde a grande maioria da população é formada por analfabetos literários. Ou seria o contrário? Talvez, por isso mesmo, é que aqueles que pensam em melhorar a cultura de nosso povo devam insistir bravamente na árdua tarefa de criar literatura. Seria mesmo esse o caso?
Para se tornar um escritor será necessário ler muito, ler de tudo um pouco. E, ler foi sempre minha maior paixão. Com 10 anos de idade li o velho testamento; achei as histórias bíblicas fascinantes. Daí não parei mais. Histórias passaram a ser quase um vício, às vezes, uma fuga. Quando não gostava de uma história eu a reescrevia. Era um ótimo exercício. Esse processo de criar personagens, dar a eles características físicas e psicológicas e deixá-los caminhar pela história, construindo seus próprios destinos, era algo que mexia com minha imaginação. Sempre achei fascinantes os escritores que tinham a coragem de transbordar, expor seus pensamentos, compartilhar conhecimentos, experiências e sentimentos. Desde muito cedo tentava imitá-los e com o passar do tempo, escrever para mim, passou a ser uma coisa natural.
Quando terminei meu segundo livro, “Nunca Mais”, e decidi que este eu queria editar, não fazia ideia de como era difícil publicar no Brasil. Mandava o livro para as editoras e elas demoravam meses para retornarem com uma breve cartinha, dizendo que o livro era muito bom, mas que eles não investiam em novos autores e, iam mais além, diziam que só estavam investindo em autores estrangeiros, em best-sellers. Ou seja, só investem em cartas marcadas. Isso quer dizer que funciona de modo semelhante ao primeiro emprego: as empresas só contratam quem tem experiência e, com isso, os novatos não têm a menor chance. As editoras só publicam os consagrados. Assim, os neófitos jamais deixarão de ser neófitos. Como fator complicante, há o triste fato de os brasileiros lerem pouco. Aliás, quase nada! Nosso índice é vergonhoso, comparado com a média de livros lidos por ano por habitante no mundo. Ainda tem a velha questão “santo de casa, no Brasil, não faz milagres”. A probabilidade de um livro estrangeiro fazer sucesso comercialmente é muito maior do que um romance brasileiro, mesmo que seja muito melhor do que o seu concorrente gringo. Uma vez, em um evento social, em conversa descontraída com um conhecido editor, ele me disse que no Brasil , mesmo desconhecido, autor estrangeiro vende. O nacional não. Prova disso é que alguns autores brasileiros usam pseudônimos americanoides.

Carmelita disse...

Continuação de "Reflexão de uma nova autora"...

Bom, com esse cenário, talvez se eu, também, fosse editora me recusaria a investir em autores novos. E, por isso, novos só têm vez se financiarem suas próprias edições ou se tiverem a sorte de encontrar uma editora-parceira. Que foi o meu caso.
Quando recebi o parecer da editora sobre o meu “Nunca Mais”, acompanhado da melhor proposta que havia recebido até então, mal pude acreditar. O milagre aconteceu. Alguém estava abrindo as portas para mim! Ninguém pode imaginar minha alegria. Alegria acompanhada de ansiedade, tensão e muito medo desse passo enorme, rumo a um mundo desconhecido, mas imensamente sonhado por mim. Toda essa euforia durou pouco. A alegria diminuiu muito quando fiz contato com a realidade: a complexidade de se colocar um livro no mercado; o preço alto que se paga para ter seu livro exposto nas livrarias. Enfim, não dispunha de recursos financeiros para bancar o sonho por inteiro e fiquei feliz só com o fato de ter conseguido editá-lo. A família, amigos e a imprensa local me apoiaram. Fiz um belíssimo lançamento na Academia Mineira de Letras.
Até aí foi só emoção! Mas e agora? O que fazer com os exemplares que sobraram do lançamento? Como vendê-los? Aí está o lado que nunca imaginei que um escritor teria que vivenciar. Nas minhas ilusões o escritor era alguém que vivia no mundo das ideias e que não precisava se preocupar com coisas práticas como essas: vender seu livro. Será que terei que ir para os sinais de trânsito, como o Lacarmelio com uma faixa, vendendo suas revistas Celton? Por enquanto, “Nunca Mais”, editado pela K2 Editora, de São Paulo, terá que ser adquirido diretamente comigo ou em algumas livrarias que consegui colocar em consignação .
Agora, os sonhos são outros: que o “Nunca Mais” se torne, através da propaganda boca a boca, um Best-seller e que o escritor deixe de pagar para fazer cultura neste país. Quem sabe!?

www.vsguild.com.br disse...

Interessante,a tempos venho desenvolvendo um livro de ''fantasia'',sei que não poderá ser nada facil,mas nunca irei desistir de publicar meu livro.
(conscidencia ou não,tambem pretendo ser engenheiro =D)

Agente Literário disse...

Caros amigos escritores.
Sou uma agente literária,por acaso encontrei esse blog,sei que esses comentários são antigos,mas também sei que como vocês milhares de escritores passam pelo mesmo problema.
Eu como agente acreditem ou não também passo por dificuldades,para agenciar.
E pasmem assim como existe o descaso de editoras em editar suas obras,também existe o descaso do escritores,quando nós agentes colocamos em questão alguns pontos primordiais para que a obra seja aceita no mercado editorial.
Tive a oportunidade de descobrir a literatura na europa,depois de 6 longos anos,lendo obras de escritores portugueses e espanhóis,morando em um país onde a ler faz parte do cotidiano das pessoas.
Aprendi a ler,porque ler é também uma arte.
Tem pessoas que tem o dom de escrever,outras tem o dom de ler,de absorver a mensagem que tem tem diante dos olhos.
Não basta escrever,escrever até que não é tão complicado.O complicado é ter a obra devorada pelos leitores.
No exterior todo artista tem agente.
Essa profissão é reconhecida,porque artista e agente trabalham em conjunto.
Para ser um bom agente,tem que gostar de leitura,tem que ter o dom de ler e de se fazer ler.
Retornei ao Brasil,depois de 6 anos morando em terras espanholas.
Há um ano estou no Brasil e fundei uma produtora cultural.
Uma produtora com uma nova proposta para vender a cultura em nosso país.
A CANÁPE hoje é apenas uma semente,plantada,germinada,que poderá se tornar uma frondoza árvore e dar muitos frutos.
Nosso adubo é a união de pessoas que acreditam em nossa cultura e principalmente que existe um espaço para cada um de nós plantar nossa semente.
só seremos um país de leitores,quando as crianças de nosso país aprenderem a arte de ler.
Não desistam nunca de seus ideais,façam a diferença,pode ser para a minoria,mas façam a diferença.
Saudações literárias.
Ana Brasil.
http://oagenteliterario.blogspot.com/

Unknown disse...

Há um ano atrás fiz comentários sobre as dificuldades que a maioria dos escritores passam para conseguir publicar suas obras, sei que pouca coisa mudou, mas acho que ser um escritor não é só sonhar com a publicação... é ter em mente que além de escrever temos que criar nossa trilha em meio a essa floresta de pseudo-escritores os quais em sua absoluta maioria foram forjados por situações privilegiadas ou conseguiram um jeito de comprar sua passagem para esse mundo magnífico da Arte de encantar,emocionar e fazer as pessoas sonhar...Pois isso é o que é ser um escritor...Mas sabe o que percebi? Eles podem até conseguir se fazer de escritores, mas não são...E o próprio leitor sabe disso...Haja visto que no Brasil os grandes sucessos literários são de autores internacionais...Basta ver quantas edições um "autor"que comprou seu título tem...Isso se ele mesmo não teve que comprar sua própria edição...Sendo assim, que eles continuem no seu papel... O melhor de tudo, é que eles sabem que não são coisa alguma...Pode existir algo mais justo que isso? Quanto aos autores de verdade continuem escrevendo isso é o que diferencia um verdadeiro escritor do falso, ele escreve sempre...Independente se vai ser publicado ou não...Ah!, dias depois que escrevi o comentário do ano passado fui contratada por uma editora internacional...Por isso, nem tudo está perdido...Abraços...

carlos assis disse...

Escrever é uma vontade de muitos. Escrever bem é mais uma consequencia do hábito do que ter um talento.Uns tem outros não.Ser publicado é uma questão de sorte. Na vida todos tem de ter sorte.Alguns compram a sorte com dinheiro, mas isto é outro assunto.Esperemos.Sou poeta e poesia é mais dificil ainda de vender. Mas imagine quem desenha e escreve quadrinhos.Nada é fácil nesta vida.Mas vamos achar um atalho
carlos assis

Anônimo disse...

Vejo um bando de candidatos ao fracasso falando de suas depressões e descepções acima. Esse não é o caminho. Sou fundador de uma grande agÊncia de Propaganda e palestrante. A vida não foi fácil para mim, mas eu ria dela e tudo aconteceu bem. Não existe tristezas, descepções; "O campo da derrota não é feito de fracassos, mas de homens que tombaram antes de vencer". Então, parem de bancar os coitadinhos, como se o mundo conspirasse contra a felicidade de vocÊs. Dois homens olharam através das grades de uma prisão: um viu a lama, o outro as estrelas. Caro escritor, como consultor, aconselho de tire este post, pois mostra fraqueza e fracasso. Ninguém compra livros de fracassados. Mostre uma postura lúgubre. A vida começa agora. Não estou tentando te humilhar, amigo. Lembre-se: Deus não quer o seu sofrimento. Mas para chegar aonde vocÊ quer chegar, é preciso pagar o preço. VocÊ paga, mas se queixa. A glória é para aqueles que pagam o preço sorrindo. O mundo é dos insatisfeitos. Deus só qer saber se vocÊ merece mesmo ser o escolhido.

Lerei seu livro quando um dia ver um escritor na capa dele. Honre seu nome. Fique com Deus, amigo.

Torço por você.

Meu nome é Acácio.

Mundo Editorial disse...

Parabéns pelo blog e pela interessante postagem.
Sucesso!

Erika disse...

Olá Albarus, tudo bom?
eu, assim como você tenho o sonho de ser escritora e também vejo que não é nada fácil.
Li sua postagem no blog por acaso. Estava a procura de um agente literário e acabei entrando em seu blog.
Gostaria de saber se você já conseguiu publicar suas obras.
Este é meu endereço de e-mail: erikaliy@hotmail.com
Me adiciona lá.
E à propósito, fiquei curiosa para lêr suas obras.

Sucesso!!
Um abraço

José Ailton disse...

Oi Albarus, tudo bem? Cara, eu também sou escritor e graças a Deus consegui uma editora que aposta em novos escritores. Meu livro " Entre Deus e o Diabo ", foi publicado em Novembro de 2011 pela Editora Protexto.
Esta editora tem um projeto chamado " Projeto Lume ", onde você envia seu material, ele passa por uma avaliação e se for aprovado seu livro será editado com certeza. Pode apostar. Se quiser entre no site da Editora Protexto e leia o regulamento. Eu nada sou da editora, porém, em minha luta, diária enviando textos e recebendo nâos, consegui finalmente realizar o sonho de ter um texto públicado, ok? Seja forte em sua luta, não desista de seu sonho. Assim como eu, encontrei várias pessoas dispostas a me fazer desistir de tentar. Vivemos num pais onde existem mais editoras do que livrarias, isso faz com que as editoras apostem em pessoas conhecidas/famosas ou em escritores estrangeiros, podemos notar quando entramos em uma livraria, onde os lugares de destaques estão ocupados por escritores estrangeiros. Isso é uma realidade e teremos que lidar com esta situação se quisermos conquistar nossos ideais.
Seja firme e não deixe que os outros decidam por você. Você é quem deve decidir quando parar de tentar, ok?

Paulo de Tarso disse...

Sim; concordo em gênero, número e grau com a visão do colega, porém creio que o potencial da literatura e maior do que todo impendimento...
...e toda obra composta de qualidade será encontrada e consecutivamente publicado.

Anônimo disse...

Oi!
Meu sonho é ser escritora!Pensem positivo!Pelo menos voces,adultos tem mais chance que eu,uma menina de 10 anos que mora na cidade mais chata do mundo:Petrópolis.Minhas amigas falam que meu livro é ótimo.Tudo bem,ainda não acabei mas sou meio apressada sabe?Se vc é um agente literario,meu livro envolve assasinato,a vida de uma garota e muito mais!
Se quizer falar comigo,meu e-mail:
letradaleitora@bol.com.br

Anônimo disse...

Oi,Albarus.Se pra você e difícil,imagina para mim!Tenho 11anos,então,NINGUEM acredita que quero ser escritora pra valer.Acham que meu livro e brincadeira!Na minha opinião,a história e super inovadora e diferente,saindo dos tradicionais.Ja tenho 5 livros na cabeça,mas ainda nem terminei o primeiro!(provas,aula,estudos,atividades extras...)Bem,se alguém puder me ajudar, ficaria agradecida.Nao vou falar meu e-mail sou uma fresca com hakers

Anônimo disse...

Eu de novo.
Temos importância!Somos julgados como trabalhadores brincadeira!So estrangeiros são conhecidos!Se acha que sua idéia vale a pena Nao desista!SUA idéia pode mudar o pais!(mundo e exagero)Somos importantes!Gritem pelo que sabem fazer melhor:escrever!Vamos mostrar a estes estrangeiros quem manda!Somos concorrentes a altura!

Mogg Mester disse...

Não acreditem em Ana Brasil, ana Maria Pinto, logo acima. Acessem Editoras Fajutas no Facebook e descubram o perigo de contratarem os serviços dela. Cuidado!